Halloween! Vamos falar então de puro feitiço!
Nunca houve nome tão adequado, nunca houve um nome que traduzisse tão bem a intenção de um perfume. Místico, obscuro, misterioso, proibido, inebriante. Assim é o Midnight Poison, da Dior, criado em 2007 pelos perfumistas Jacques Cavallier e Oliver Cresp, com a colaboração de François Demachy.
Pede cuidado no uso, pois o que pode ser arma de sedução pode também ser arma letal, tamanha a potência e fixação de tal perfume!
A embalagem é igual a de todos “venenos” da Dior, mas a tonalidade azul, profunda e notívaga do Midnight me fascina. Para noites e momentos especiais! Definido pela própria marca como um perfume para as novas Cinderelas, cairia melhor para Elvira, a “Rainha das Trevas”.
Notas de saída: mandarina, bergamota
Notas de coração: rosas
Notas de saída: patchouli, âmbar, baunilha.
Notas poucas, precisas, eróticas. A baunilha vem com doçura sussurrante, prevalece perante as outras notas, mas não com doçura alimentícia e caramelada. É adulta, profunda, quente e seu dulçor é um convite a perdição! O patchouli aparece com delicadeza, levemente picante e terroso, sem grande paixão, apenas para equilibrar e apimentar a mistura narcótica de tal perfume.