
O amigo Daniel Barros, consultor da Ego in Vitro, autor dos livros ‘202 Perfumes Para Provar Antes de Morrer‘ e ‘303 Perfumes Para Provar Antes de Morrer‘, agora se aventura de outra forma: criando perfumes!
Recebi o ‘kit degustação’ da linha Les Égocentriques e fiquei admirada com a alta qualidade dos perfumes criados! O interessante desta coleção é que os perfumes podem ser usados individualmente ou combinados. Isto mesmo, a linha convida a testar novas possibilidades e ampliar sua percepção olfativa através das mais variadas combinações. Enfim, você adquire kits com nove perfumes, mas pode ousar com uma imensa variedade de combinações!
Vou falar aqui dos perfumes que já provei e minhas percepções sobre cada um deles:
TUTTI: meu queridinho! Tem frutinhas selvagens roxas e vermelhas, daquelas que você nunca sabe se pode de fato comer e que mancham as mãos. Tem balinhas de violeta, tem toque gourmand açucarado elegante, sem exageros! Só para situar o leitor, desfila no bloco do Insolence da Guerlain.
KALEB: que beleza heim? Perfume de doçura viril, começa com uma nota bem pronunciada de anis. Tem algo licoroso e algo achocolatado que se pronuncia com o uso. Só para situar, é amigo do Raghba e do Sensei.
JIANG: dele, só descrevo a sensação que me causou. Sabe aquela sua roupa preferida, que você usa muito? Que mesmo lavando tem seu cheiro impregnado? Então. Ela foi lavada com sabão e amaciante e agora está sendo passada. Ao contato com o ferro quente, libera cheiro de limpeza e da sua pele.
RENÉE: perfume truqueiro heim? Começa com flores e aura polvorosa, todo elegante. Porém, logo surge uma tonalidade animálica, achei que era a faceta indólica de flores brancas, mas o Daniel Barros confessou que é civeta… Sério, que perfume sexy!
QUINN: lindamente amendoado, me fez pensar em marzipã e nougat. Depois revela um floral branco (ainda amendoado) limpo, andrógino, luminoso! Para mim tem tuberosa, lírios e muguet. Um belo bouquet rodeado de amêndoas drageadas!
GREET: polêmico e exótico, mas não harmonizamos. Tem cheiro de ramas de cenoura esmagadas regadas com suco de limão. E tem um floral limpo, quase funcional.
BIRKE: me fez pensar na atmosfera futurista do Calandre, na ousadia sujinha do Cabochard e na elegância fetichista do Kelly Calèche. Tem couro, tem patchouli de faceta terrosa, tem algo verdoso que me faz pensar em casca de árvore. Achei belíssimo!
SASHA: no começo pensei em óleo essencial de algum cítrico, acho que limão siciliano. E tem especiarias, ah tem! Penso em algum tipo de pimenta em pó, zimbro. E tem incenso. O engraçado é que ele é um perfume especiado refrescante. Exótico e estranhamente familiar. Me fez pensar naquelas balas de goma árabes (loukum ou rahat).
CYRUS: me fez pensar em um primeiro momento, em eucalipto e no lado canforado do patchouli. Me faz pensar em sauna também. Acho que junto com o GREET criaria uma atmosfera quase asséptica. Interessante, embora não faça meu estilo.
Eu combinaria: o RENÈE e o BIRKE, o QUINN e o SASHA, o JIANG e o CYRUS, ou ainda o QUINN, o RENÉE e por cima o TUTTI. O KALEB quero usar sozinho mesmo! O TUTTI também… enfim, quero explorar todas as possibilidades desses lindos!
Coleção incrível, te parabenizo e desejo sucesso, Daniel Barros!
Para maiores informações entre em contato com http://egoinvitro.com.br/egocentriques/