Yuzu (Citrus ichangensis × Citrus reticulata)

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Yuzu (Citrus ichangensis × Citrus reticulata, antigamente Citrus juno) é uma fruta cítrica originária da China. O fruto é cultivado principalmente no Japão, onde foi introduzido durante a Dinastia Tang. Também é chamado de Cidra do Japão.

Os frutos são amarelos ou alaranjados e de tamanho variando entre 5,5 e 7,5 centímetros de diâmetro. No Japão, durante o final do outono a fruta amadurece. É incomum as plantas cítricas serem resistentes ao frio, entretanto, devido à descendência do Yuzu em relação ao C. ichangensis, ele consegue crescer em regiões com invernos com temperaturas que chegam a -12°C, onde os cítricos mais sensíveis não conseguiram sobreviver. No Japão, uma versão ornamental do yuzu – chamado hana yuzu – é cultivado por sua flor e não pelo seu fruto. Outra variedade de yuzu com uma casca nodosa é chamada de shishi yuzu.

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O sabor do yuzu é ácido, lembrando o da uva, com um toque de tangerina. Raramente ele é comido como uma fruta normal, embora na culinária japonesa sua casca aromática seja usada para decorar alguns pratos e seu suco seja normalmente usado como tempero, do mesmo modo que se usa o limão em outras cozinhas. Também é usado em chás, sucos, sorvetes, bebidas alcoólicas, compotas e doces.

No começo do século XXI, o yuzu foi gradativamente sendo usado pelos chefs de cozinha nos Estados Unidos e em outros países ocidentais, recebendo atenção em um artigo de 2003 no The New York Times. A Hartwall, uma fabricante finlandesa de refrigerantes, lançou uma edição limitada de soda que contém yuzu. Também foi utilizado em cervejas na Holanda, sendo chamada de iKi, e em uma cidra finlandesa chamada Gonden Cap Black.

O óleo de sua casca é vendido como fragrância. Possui cheiro cítrico agradável com um tom floral. No Japão, tomar banho com yuzu no solstício de inverno é um costume popular. Os frutos inteiros são deixados flutuando na água quente do banho (às vezes dentro de uma bolsa) liberando seu aroma. A fruta também pode ser cortada pela metade, permitindo que seu suco cítrico se misture com a água do banho. Acredita-se que o yuzu-yu, ou banho de yuzu protege contra gripes, aquece o corpo e relaxa a mente. O óleo do fruto produz um efeito tônico que estimula o sistema circulatório e o sistema digestivo.

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O óleo essencial do yuzu é obtido através da pressão a frio do fruto produzindo um óleo de cor amarela pálida com um aroma cítrico requintado. Sua fragrância existe em algum lugar entre grapefruit e tangerina, com toques sutis de bergamota e limão, além de tonalidade picante e floral. O óleo essencial de yuzu não é produzido em grandes quantidades, portanto, é muito caro quando comparado a outros óleos provenientes de frutos cítricos.

Usado em aromaterapia, o óleo de yuzu é muito semelhante ao da bergamota, tendo efeito refrescante e estimulante sobre o corpo. Também tem ação anti-bacteriana que o torna eficaz no combate a resfriados e gripes.

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Yuzu

http://www.osmoz.com.br/enciclopedia/materias-primas/citrico/168/yuzu-citrus-junos

http://www.quinessence.com/yuzu

http://citruspages.free.fr/papedas.html

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Douceur de Vanille, Les Nereides

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Les Nereides é uma marca de acessórios e bijuterias francesa. E também faz perfumes.

As nereidas eram ninfas do mar, gentis e generosas, sempre prontas a ajudar os marinheiros em perigo. Por sua beleza, as nereidas também costumavam dominar os corações dos homens. São representadas com longos cabelos, entrelaçados com pérolas, acompanhadas de golfinhos e cavalos-marinhos. Trazem à mão ora um tridente, uma coroa, ou um pedaço de coral. Algumas vezes são representadas como as sereias, metade mulher, metade peixe.

Se você visitar o site da marca, vai achar que de fato as bijuterias foram criadas para ninfas, fadas e sereias! Uma coisa mais linda do que a outra!

Quando comprei o Douceur de Vanille estava receosa de ter gasto dinheiro em outro perfume onde a protagonista seria a baunilha culinária, daquela que a Dr. Oetker nos apresentou faz tempo. E ainda bem, estava enganada!

Encontrei duas possíveis traduções para Douceur de Vanille, seriam elas ‘suavidade de baunilha‘ ou ‘doçura de baunilha‘. Mas a tradução perfeita, pensando no perfume, seria ‘suavidade da doçura da baunilha‘.

Ele é tão delicado! Vamos imaginar…

Temos aqui um recipiente cheio de talco infantil. Você está na cozinha, e acaba confundindo o talco com farinha! Sem pensar duas vezes,  mistura lá uma boa caneca de açúcar de baunilha, uma colherada de cacau em pó e leite de amêndoas. Percebe então que o cheiro, embora maravilhoso, não te faz pensar em um preparo culinário. E aí se dá conta da deliciosa confusão!

Douceur de Vanille é uma baunilha delicadíssima, macia como pele de bebê. Tão polvorosa, tão fofa, tão aconchegante!

Ainda sinto no perfume uma nuance almiscarada toda funcional, coisa de amaciante de roupas e sabão em pó. Também tem uma rosa poeirenta e quase retrô!

É um abraço líquido, o Douceur de Vanille! Me trás a mesma sensação que me trás cheirar um frasco de óleo Johnson’s. Talvez fosse essa a sensação que os marinheiros em perigo encontravam ao receber a ajuda das gentis nereidas…

Notas olfativas – baunilha, amêndoa, anis-estrelado, cacau, rosa.

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Resultado do Sorteio – Coleção Barista

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Hoje é um lindo dia. Oficialmente começa a primavera, é sexta e tem resultado do sorteio dos 5 perfumes da Coleção Barista!

Tivemos 37 inscritos, o sorteio foi feito através da ferramenta True Randon Number Generator. Aliás adoro esse nome, digno daqueles canais de vendas da TV.

Divulgo aqui o nome dos 5 ganhadores. O email será passado ao Daniel Barros, que fará o contato para combinar o envio do perfume!

Breno Guariento

Júnia Cristina Vaz Vieira

Luciana

Carlos Frederico Rocha Abobreira

Gabriel alabarse

Parabéns aos ganhadores!

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Enchanted Golden Absolute, Chopard

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A Chopard não é uma marca muito conhecida por aqui. Na verdade, a Chopard é uma relojoaria e joalheria suíça fundada por Louis-Ulysse Chopard em 1860 e somente em 1992, em parceria com a L’Oreal lançou seu primeiro perfume.

Eu conheço alguns perfumes da marca – como o Casmir e o Madness – e tenho imenso amor por eles. Foi por isso que o Enchanted Golden Absolute chamou minha atenção. E também porque estava bem baratinho em um leilão do Ebay…

O vidro é belíssimo, todo dourado e traços delicados. A tampa guarda dentro de si pequenas ‘bolinhas’ cristalinas. Pensei em um pomo, uma fruta de ouro vinda direto do jardim das Hespérides!

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A caixa é daquelas gigantescas, com encaixe aveludado para o vidro.

Começa com frutas farinhentas bem doces e jasmins! Sabe fruta farinhenta? Elas não estão sumarentas, azedinhas. É daquelas nectarinas e ameixas importadas, graúdas e de polpa ‘fofa’, o açúcar bem concentrado. Estão quase murchando na verdade… mas não vão apodrecer. Vão secar e conservar sua doçura.

O jasmim é sedutor e alegre! Dá jovialidade e ‘levanta’ o perfume!

Tem outra flor bem feminina com a cara dos perfumes dos anos 80, o ylang-ylang. Flor bombástica, retrô!

Tem no fundo notas amadeiradas acompanhadas de um patchouli intenso, doce e – mais uma vez – com pinta dos perfumes bomba oitentistas.

Perfume delicioso, deixa rastro poderoso e dura horas a fio na pele (na caixa vem escrito que ele é um Elixir de Parfum). É um oásis encontrar um perfume destes lançado em 2013, justamente quando a grande maioria das marcas se dedica a florais açucarados sem personalidade.

Pois é, vale à pena dar atenção a marcas de perfumes não tão festejadas, não tão faladas por aí. A gente encontra tantas pérolas!

Notas de saída – ameixa, jasmim.

Notas de coração – ylang-ylang, patchouli.

Notas de fundo – madeira guaiac.

SORTEIO!!!! 5 perfumes da Coleção Barista!!!! Vai perder?

 

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Ficou curioso com os perfumes da Coleção Barista citados nos posts anteriores? E se eu contar que você tem a oportunidade de ganhar um perfume da coleção para conhecer de pertinho, para chamar de seu? Então vamos falar de coisa boa e não é da TopTherm!

O Daniel Barros disponibilizou 5 frascos de 9ml dos perfumes da coleção para sorteio aqui no blog! Como você pode participar? Tem que seguir umas regrinhas, mas tudo muito simples!

• Os interessados devem curtir a página da Ego in Vitro no Facebook.

• Devem compartilhar o link de divulgação da coleção.

• Compartilhar o link desta postagem para que os seus amiguinhos possam saber do sorteio e concorrer!

• Devem preencher o formulário abaixo com os dados solicitados.

Dentro de 10 dias ocorrerá o sorteio. Os nome dos 5 ganhadores será divulgado aqui no blog. Seus dados de contato irão para o Daniel Barros, aí é só escolher o perfume e receber aí no conforto do seu lar! Moleza heim!

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Vamos participar, gente!

Python & Flowers, Mahogany

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Primeiramente agradeço a Mahogany pelo envio de um imenso kit com 36 amostras de perfumes da marca!

Vou falar de um dos perfumes que testei e gostei bastante, o Python & Flowers. Usei por dois dias seguidos e depois fui buscar referências sobre ele na internet, já com uma série de impressões dentro da cabeça. Só fui confirmar mesmo…

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o frasco, todo trabalhado na estampa pele de cobra. Pensei nas criações do Roberto Cavalli (que ama animal print). É bem bonito e remete ao perigo e ao ‘veneno’ da mulher sedutora e fatal que usa o perfume.

Quando usei o Python, tive a sensação que já o conhecia de algum lugar, parecia com outro perfume mas eu não sabia qual era até então.

Python & Flowers começa com notas cítricas adocicadas e um toque herbal que tem pinta de especiaria.

Logo surge uma rosa polvorosa que me fez pensar na rosa que existe no Flower da Kenzo.

E em questão de segundo fui invadida por um patchouli canforado delicioso, baunilha licorosa, resina picante e ao mesmo tempo cremosa, macia.

E aí me lembrei do nome do perfume associado, é o Midnight Poison da Dior!

Aos ‘órfãos’ do adorado perfume descontinuado pela Dior, Python & Flowers vai trazer uma boa lembrança e fazer suspirar de saudosismo.

Mas olha, Python & Flowers é muito mais suave. Não é notívago e ‘feiticeiro’ como o perfume da Dior. É mais ‘claro’, mais ‘aberto’ e mais fácil de usar. Não é perfume que você espera uma ‘ocasião’ para usar, dá pra usar sempre, é só moderar nas borrifadas! E aí você decide se isso é aspecto positivo ou negativo dele…

Trazer para o dia-a-dia aquele perfume que você guarda a sete chaves para grandes momentos pode tirar a ‘magia’ quase ritualística do perfumar-se para tais ocasiões. Mas pode também encher de magia e encanto seus momentos cotidianos. Como se todo dia fosse uma festa a ser celebrada com seu perfume favorito!

Notas de saída: bergamota, mandarina e coriander.

Notas de corpo: rosa damascena.

Notas de fundo: patchouli, âmbar, baunilha, benjoin e ládano.

 

Lavander Chai e Sex on the Peach – Coleção Barista, por Daniel Barros

Querem mais Coleção Barista? Eu quero! Hoje vamos falar de minhas outras escolhas, o Lavander Chai e o Sex on the Peach.

Escolhi o Lavander Chai por ser fã da bebida. Aliás, quando a ideia da Coleção Barista começou a tomar forma, o perfume havia ganho o nome de ‘Quentão’, a tradicional bebida dos festejos juninos! E eu que amo tanto a bebida quanto os festejos, já tinha me rendido aos seus encantos… O Sex on the Peach escolhi (serei sincera), pelo excelente trocadilho do nome. E quando fui experimentar a coleção na casa do Daniel a questão lúdica dele me chamou muito a atenção.

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Lavander Chai começa com uma avalanche de gengibre. Gengibre com cascas de cítricos, cardamomo. Tudo fresco e pronto para ir a um tacho cheio de calda de açúcar queimado!

Agora tal preparado está borbulhante, já pode jogar cravo em botão e canela em pau. E é agora que aparece uma brisa de lavanda, que dá uma ‘levantada’ no perfume, o torna mais arejado e com um toque de frescor. A combinação do gengibre com a lavanda ficou belíssima e me surpreendeu o fato da lavanda não estar nas notas iniciais, como é visto comumente. Aqui ela é nota de coração, não é fugaz.

No final sinto ainda o mel (uma das minhas notas preferidas) que aqui tem um quê de melaço de cana. E ainda tem o toque achocolatado/polvoroso da fava tonka.

Embora não esteja presente nas notas olfativas oficiais, sinto no Lavander Chai algo de anis, de erva-doce.

Notas de saída – laranja, limão siciliano, cardamomo, gengibre, chá preto.

Notas de coração – lavanda, gerânio, canela, cravo.

Notas de fundo – musgo de carvalho, mel, fava tonka e almíscar.

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Sex on the Peach é deliciosamente lúdico. Mas é brincadeira de adulto, não se deixe enganar pelo aspecto achicletado e neon. Começa com notas frutais e pêssego que me fazem pensar em maquiagem infantil, massinha de modelar e finalmente licor.

Logo surgem notas florais. Sinto aqui principalmente o jasmim e a rosa. E seria capaz de jurar que tinha violetas, daquelas com cheiro de jujuba…

Sex on The Peach tem um toque herbal e amargoso bem entremeado no perfume, é difícil nomeá-lo. É algo que ‘escapa’ em alguns momentos e trazem uma sujidade, um ‘suorzinho’ ao perfume. Ah, é você, cominho! Seja bem-vindo!

No final sinto o aspecto animálico do jasmim intensificar, bem como o lactônico/emborrachado do pêssego. Junta aqui com a sensualidade do almíscar e o ‘ardidinho-doce’ do patchouli e temos um perfume de grande e exótica sensualidade.

Não consegui resenhar bem o perfume. Ele me trouxe mais sensações do que cheiros, ele tem textura e camadas. É frisante/borbulhante no início, emborrachado no meio, úmido no final.

Acabei de lembrar uma coisa… quem leu ou lê Sandman, do Neil Gaiman, deve se lembrar que Desejo, irmã/irmão do Sonho (depende da vontade do interlocutor), cheia a pêssegos. Agora entendi tudo, esse pêssego safadjeeeenho.

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Notas de saída – toranja, pêssego, frutas tropicais, cominho, pimenta preta.

Notas de coração – frésia, mimosa, jasmim, rosa.

Notas de fundo – patchouli, açúcar, indole e almíscar

Parabéns Daniel! A coleção ficou belíssima!

 

Imagem – https://pitacoseachados.com/2015/06/23/aprenda-tres-versoes-da-bebida-tradicional-desta-epoca-o-quentao/

 

 

 

Encanto Irresistível, Avon

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Recebi dias atrás uma caixa redonda tão grande, mas tão grande que achei que era um pneu! Depois achei que eram 3 pizzas empilhadas. Quando entrei em casa minha mãe perguntou se eu tinha comprado um chapéu. Mas não era nada disso, dentro da enorme e bonita caixa estava a nova coleção da Avon, a linha Encanto Irresistível!

O kit veio composto de um creme hidratante corporal, uma colônia spray, um óleo de banho com partículas iluminadoras, 4 sabonetes em barra, um conjunto de lingerie que infelizmente não me serviu (veio o M). Veio também um convite personalizado que sugeria dar uma parada na correria cotidiana e reparar em mim, na minha pele. Observar como ela reage ao toque, ao perfume, as sensações que os produtos da linha podem proporcionar! Achei isso bárbaro, a linha não sugere ou promete que você vai ficar irresistível para seu par, mas sim para você mesma!

Convite mais do que aceito, vamos ao banho!

O sabonete é perfumado demais, a espuma é cremosa e o toque na pele é acetinado. O cheiro fica bem suave no corpo após o enxágue e logo se esvai.

O óleo corporal é delicioso, bem fininho, cheio de partículas brilhantes, douradas. Não deixa a pele ‘grudenta’. Depois do uso senti a pele hidratada e macia. O perfume fica um bom tempo na pele e os brilhinhos (que eu jurava que iriam embora com a água do enxágue e a fricção da toalha na hora de enxugar o corpo) permaneceram na pele. São bem discretos, minúsculos e é incrível se sentir assim iluminada. Minha alma de drag queen adorou!

O hidratante é facilmente absorvido e deixa a pele bem macia. O perfume é intenso.

O spray corporal perfumado é bem gostoso e fixa na pele por aproximadamente três horas.

Ah, a linha inteira tem as notas olfativas de pink bouquet (c0nforme divulgado pela marca) e âmbar. Para mim o pink bouquet me faz pensar em orquídeas, frutas vermelhas e algo achocolatado/atalcado, seria heliotrópio? A base ambarina já apareceu em outros produtos/perfumes da marca. É morna, confortável e sensual!

A modelo da campanha é a bela Sharon Menezes.

Adorei, Avon! E é isso mesmo, continue chamando as mulheres para o autoconhecimento! Afinal temos que ser lindas para nós mesmas e não para outras pessoas. Continuem apostando na diversidade e na representatividade em suas campanhas publicitárias! Afinal de contas, empoderamento feminino é com vocês mesmo né?

 

Tonkaccino e Rosa Libre – Coleção Barista – Ego in Vitro

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Ontem recebi os meus 4 escolhidos da Coleção Barista, novidade da Ego in Vitro. São 12 deliciosos perfumes criados pelo Daniel Barros, inspirados em bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Foram longos meses de pesquisa até chegar no resultado final, e posso afirmar que foram extensamente pesquisados, viu!

Em março deste ano recebi o primeiro kit de amostras ‘embrionárias’ de tal Coleção. Fui lá no histórico do meu email buscar as primeiras impressões que tive dos perfumes que escolhi para falar hoje:

Rosa Libre – começa efervescente pra mim, pinica o nariz de forma prazerosa. Rosas, aquela nota que sempre acho que é frankincense e nunca é. Tem um patchouli canforadinho aqui? Cara, senti cheiro de refrigerante de cola! Super diferente!

Tonkaccino – que abertura linda, tem canela polvilhando! O mais perfeito mokaccino, delicioso! Café com leite cremoso com chocolate e canela. Será a perfeição no frio ou noite, se esse ano tivermos frio, claro! Me fez pensar em pavê, tem um toque de doce-de-leite.

Em agosto tive a oportunidade de ir ao encontro do Daniel Barros para avaliar e dar meus pitacos cobre a coleção, que já estava praticamente pronta! Foi uma experiência incrível! Pena que eu estava nas vésperas de minha cirurgia e meu nariz estava tão, mas tão entupido que muitas notas olfativas dos perfumes não foram reconhecidas ou aproveitadas…

Me parece, pelas anotações que fiz nas fitas olfativas onde testamos os perfumes, que neste dia meus preferidos foram o Jasmiña Colada, Tonkaccino, Lavander Chai e Sex on The Peach.

Ontem, quando recebi a caixinha, fiquei encantada com o capricho que rodeia esses lançamentos. A caixa azul turquesa que contém os frascos é belíssima, minha mãe a comparou a um porta-jóias. Os rótulos são elegantes e têm cara de perfumaria de nicho. Coisa exclusiva, feita em pequena escala.

Bom, vamos falar dos perfumes né!

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Tonkaccino – em um primeiro momento penso em chocolate quente com canela e nozes. A nota do café é incrível, vai surgindo com vagar, como acontece quando a gente passa um café em casa, o cheiro vai aos poucos invadindo tudo. Tem várias faces, é café recém torrado, é café recém coado, é iced coffee. E tem lá seu frescor, o Tonkaccino. Seria a lavanda que em harmonia com a fava tonka traz um aspecto beirando o fougère? Será o patchouli que tem lá seu aspecto canforado? Não sei dizer… No final Tonkaccino adquire aspecto polvoroso e amendoado.

Topo: cassis, lavanda, coentro, cardamomo

Corpo: café, leite, canela, patchouli

Base: tonka, amêndoas, cacau, açúcar

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 Rosa Libre – saída efervescente, me traz aquela sensação borbulhante de quando aproximamos da boca um copo de coca-cola e as bolhas provocadas pelo gás fazem cócegas no nariz. E sim, tem aqui cheiro do mais famoso dos refrigerantes. ‘Como ele conseguiu?’ – perguntou minha mãe, que elegeu o Rosa Libre seu preferido. O gengibre também é bem evidente, picante, ardido, quente! A rosa tem aspecto ora fresco e verde, ora jeito de maquiagem, de pomada. Deve ser a companhia do gerânio e do ylang-ylang. A pimenta preta continua o ‘trabalho’ do gengibre e estende a sensação picante.

No final sinto o patchouli todo moderninho, do jeito que está sendo usado nos novos perfumes chipres. E tem um delicioso ‘quê’ animálico no Rosa Libre, um toque sujinho que o faz ser um espírito livre, um perfume elegante porém cheio de atitude e rebeldia.

Topo: cítricos, folha de violeta, gengibre, coca cola

Corpo: rosa, gerânio, ylang-ylang, especiarias quentes

Base: musgo de carvalho, patchouli, labdanum, musk

Ah, outra coisa, os perfumes possuem fixação e projeção monstruosas!!!

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Na próxima falo dos meus outros escolhidos… Obrigado Daniel Barros, pela parceria e amizade de sempre!