Luna Rubi, Natura

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Rubi, o novo flanker da linha Luna! Vermelho, inspira-se na cor da sensualidade e das paixões. O legal é que ele é o primeiro chipre especiado da marca, convida quem o usa a afirmar sua força e a viver como bem se deseja, sem vergonha de suas escolhas, de seu estilo e de seu desejo (texto baseado no material recebido da marca).

Vamos agora às minhas impressões…

O frasco de Rubi me surpreendeu, sabem porque? Porque não é aquele vermelho carregado, fechado, misterioso e que faz alusão ao sensual. É vermelho luminoso, elegante, e aí já tive uma concepção dele: ele respeita a sensualidade de cada um que o usar, dá pra entender? Nada apelativo, nada forçado, nada estereotipado.

Borrifei o bonito. Assim que chegou na pele, senti uma explosão de especiarias envoltas em uma bolha de plástico cor de rosa. Explico… tem canela, tem pimenta, mas estão envoltas no ishpink, nota exclusiva da Natura que me faz pensar em uma mistura de canela, vetiver e bala mastigável de frutas vermelhas, daquelas que você morde e a sala inteira sente o aroma.

Abrem a cortina de plástico as flores, donas da festa: são rosas, peônia, magnólias. São frescas, elegantes, cremosas e dão a sensação tátil de ‘estar vestido de perfume’. Lindo isso né?

No final temos uma miríade de cheiros exóticos, onde destaco o vetiver e a priprioca, amadeirados, picantes, frescos.

Além disso, Rubi me fez pensar em batom. Cheiro de batom caro e novo, sabe?

Se ele estivesse em um teste as cegas, e me dissessem que era criação de alguma casa de nicho ‘hypada’ e que custava 200 dólares, eu acreditaria. Sim, isso foi um elogio!

Amethyst, Lalique

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Teve um época que eu comprava muitas pedras e cristais, não exatamente pela onda mística e por suas propriedades energéticas. Eu achava bonito mesmo a rusticidade das pedras brutas e um dos meus sonho por anos foi ter uma daquelas drusas imensas, verdadeiras cavernas de cristal.

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Segundo site especializado, a pedra auxilia na purificação do corpo físico, ajudando na eliminação de qualquer tipo de malefício que esteja tomando conta dele. A cor violeta garante a presença de energia protetora capaz de melhorar a nossa captação de energia vital.  Outro poder importante, é a capacidade de despertar os chakras superiores e fortalecer a intuição. 

Enfim, chegamos no bonito, roxo e lapidado frasco do Amethyst. Os volteios em seu frasco são inspirados no objeto Epines (Thorns), de 1920, desenhado por Ralf Lalique.

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O perfume é assim: imagina que você tem na mão um punhado de frutinhas roxas e vermelho-escuras, todas frescas, maduras, doces. Sem se importar se vai manchar a roupa e a pele, você sucumbe ao impulso de as espremer nas mãos, deixar o sumo doce escorrer e o cheiro dessas belezinhas, dessas frutinhas de fada se espalhar no ambiente.

Têm a tonalidade natural de uma geléia, o toque plastificado de bala mastigável.

Passada a invasão das frutinhas, existem flores, são rosas frescas, peônias repolhudas, um tiquinho de ylang-ylang pra encorpar e dar maturidade a toda esta estrutura.

No fundo de tudo tem almíscar, uma nota de madeira delicadíssima e polida.

Amethyst é elegante, fresco, jovial. Perfume para todas as horas e eventos, é doce na medida, frutado na medida, almiscarado na medida. É tão certinho, tão dentro dos padrões que as vezes me entedia.

Mas é bonito. Coisa de fada!

Criado em 2007 por Nathalie Lorson, suas notas são:

Notas de saída: cassis, mirtilo, amora, groselha, morango.

Notas de coração: peônia, rosa, ylang-ylang, pimenta.

Notas de fundo: almíscar, baunilha bourbon, notas amadeiradas.