Womanity, Thierry Mugler

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Que perfume excêntrico! Mais um Thierry Mugler para amar ou odiar. 
Linda embalagem inspirada no movimento Art Deco, que me faz lembrar um elmo, ou a carranca da proa de um barco. Neste caso, um barco cheio de amazonas prontas para uma conquista!
Foi lançado em março de 2010, e os perfumistas responsáveis por ele são Mane e Alexis Dadier. Suas notas principais são caviar (sim, aquele dos canapés ricos) e figos! Controverso e estranho, pode levantar suspeitas, mas o resultado é fantástico! Abre com um leve odor marítimo e orgânico, mas logo sobressaem voluntariosas as notas de figo, que na minha percepção, vêm em calda, como aqueles figos verdes das compotas. 
Recebi muitos elogios usando Womanity, mas sua estranheza é perceptível, os comentários em sua maioria foram: “que perfume gostoso, diferente né?”.
Bom, eu adorei! Sou fã confessa da perfumaria de Thierry Mugler, sua ousadia me encanta.
O nome Womanity é uma fusão das palvras “woman” e “humanity” e trás o conceito de conexão entre as mulheres e o mundo.
É um perfume que deve ser testado antes da compra, pois como os anteriores Angel e Alien, pode despertar amor eterno ou repulsa.

 

 

Joop! Femme

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Ah, meu amado Joop! Lembro que aos 10 ou 11 anos ganhei uma amostrinha desta maravilha em uma perfumaria onde minha mãe fazia compras! Quando experimentei, fui transportada para outra realidade! Odor intenso, melífluo e profundamente sedutor! Economizei cada gota daquele flaconete mágico, e atualmente, não consigo ficar sem ele. Perfeito para dias frios, mas como não sigo regras, quando a vontade é grande dou uma borrifadinha mesmo nos dias quentes, e saio por aí sufocando os transeuntes!
Lançado em 1987, o nariz responsável pela obra é Michel Almairac. É considerado um perfume da família Oriental Amadeirado, com razão!
Notas de saída: aldeídos, coentro, notas frutadas, bergamota e limão.
Notas de coração: flor de laranjeira, jasmim, lírio-do-vale e rosa.
Notas de fundo: sândalo, tonka bean, âmbar, patchouli, almíscar, almíscar, musgo de carvalho, baunilha e cedro
É uma mistura inebriante, quem não gosta de perfumes invasivos e intensos deve passar longe de Joop! Femme.
Joop! me transporta para mercados de frutas suculentas e maduras/flores no seu mais pleno desabrochar/especiarias exóticas de uma Arábia idealizada, das mil e uma noites. Sherazade usaria o perfume com propriedade!

Por que a Marilyn?

Oras, simplesmente porque ela eternizou uma fragrância no imaginário do mundo. Sua declaração sobre o mítico Chanel nº5, dita em 1955, é mundialmente conhecida e capaz de despertar no mínimo, interesse pelo perfume. Atualmente temos muitas celebridades com seus próprios perfumes ou em campanhas pubicitárias de grandes grifes, mas nunca nenhuma alcançará Marilyn e suas duas gotinhas despretenciosas…

A razão do blog…

Sempre fui louca por perfumaria. Quando criança, fazia escândalos nas lojas para conseguir ganhar colônias ao invés de brinquedos e roupas.

Hoje coleciono perfumes, adoro descobrir preciosidades entre marcas não tão populares e entre as fragrâncias tidas como “datadas”.

Para mim, perfumes conseguem derrubar barreiras e provocar as mais diversas sensações e emoções, são verdadeiras poções mágicas encerradas em vidrinhos (ah, quanta paixão!)…

Resolvi seguir o conselho de alguns amigos e fazer um blog para falar sobre perfumes. Na verdade, acho que ninguém aguenta mais me ouvir falar de perfumaria, então, acharam que com o blog eu esgotaria meu assunto…

Pois então, vamos falar sobre perfumes?