Criado em 1994 por Alberto Morillas e Harry Fremond, CK One é icônico, andrógino, fresco, limpo e peculiar. Como pode um perfume ser tão limpo? Da embalagem ao cheiro, tudo é minimalista, simples, sem firulas! Faz muito tempo que é um dos meus preferidos, adoro perfumes icônicos que marcaram época, são tradução de períodos históricos… CK One é isto, a marca de uma década em busca de purificação e igualdade, depois dos excessos da década de 80, mãe de perfumes tão intensos.
É um mergulho em um lago limpo, fresco, sem muita vegetação em volta, com uma casa de madeira ao longe como testemunha. E claro, você tem que nadar completamente despido.
Pena que não fixa bem em mim, sofro horrores por isso. Gostaria que durasse horas a fio na minha pele…
A campanha publicitária foi estrelada pela top model Kate Moss.
Notas de saída: mandarina, abacaxi, papaya, cardamomo, notas verdes e limão
Notas de coração: noz moscada, violeta, jasmim, lírio e rosa
Notas de fundo: sândalo, musk, musgo de carvalho e cedro
Para meninos e meninas!
Acredita que eu nunca tive um CK One? Sempre temi essa fama de perfume anêmico que ele carrega… Até gosto de perfumes com essa vibe ozônica dos anos 90 — como Cool Water, Acqua di Giò, L’eau D’Issey –, são indispensáveis para o calorão. Ainda terei esse best seller de Calvin Klein. 😉 Prefume icônico mesmo, como é o Angel…
Mais uma linda resenha, Diana. Tem muita coisa no seu blog, quero ler tudo com calma!
Pois é, não curto muito os “ozônicos”, prefiro os mais intensos, mas o CK One é delicioso e fresco excelente pro nosso clima senegalês, mas peca pela fixação, bem como o Acqua de Giò e tantos outros do gênero. Gosto muito do contexto histórico que alguns perfumes carregam, micro-história é tudo. Leia sim, Rafaella, tenho tentado fazer do blog um local de informação e prazer pra todos que amam a perfumaria. Vc é sempre muito bem vinda aqui! Bjos!
Também não curto os ozônicos não, mas o CK Be eu usei bastante, aliás marcou um período da minha vida muito feliz, sempre associo ele a esse período!
Então, estou querendo comprar ele também. Usei um tempo e tenho saudades…
Ah, Diana, você nos arrebata com suas imagens olfativas. Descrição perfeita a história do lago… Ck One remete ao meu período de adolescência, descobertas e revoluções pós-muro de Berlim. De fato marcou uma geração (e mais de uma), pois está aqui até hoje icônico e comunicativo. Um dos meus Calvin Klein preferidos, depois de Truth e Obsession. Engraçado, parece contraditório que o mesmo consumidor goste de fragrâncias tão diferentes, mas realmente não sei explicar essa minha dicotomia olfativa.
Também faz parte de minhas memórias adolescentes… E quanto a sua dicotomia olfativa, sou igual. E nem tento explicar…
🙂
” É um mergulho em um lago limpo, fresco, sem muita vegetação em volta, com uma casa de madeira ao longe como testemunha. E claro, você tem que nadar completamente despido. ”
Cara é bem isso mesmo!
ADORO! é datado, já caiu no mainstream, mas eu amo esse cheiro! limpo, pureza, jovem, andrógeno, amizade (mas aquelas amizades que existiam nos anos 90′ ).
Vira e mexe sempre acabo comprando um novo frasco, até prq nao tem nada mais gostoso que em um dia quente agente ser arrebatado pelo frescor e pureza de Ck One!
Ultimamente ando saudosa dos anos 90, Rafael… e o CK One me leva diretamente para lá, época de adolescência, tudo novo, hard rock e grunge… Assepsia para um a sujeira de uma geração melancólica e cheia de dúvidas, de jeans rasgados e camisas de flanela…
Ao som de Screaming Trees.
cara, como vc é boa com as palavras !!! 😀
“Assepsia para um a sujeira de uma geração melancólica e cheia de dúvidas” … parabens!
Obrigado pelo elogio Rafael! Tento caprichar! Abraços!