Sabe qual o problema do J’adore? É que ele nasceu em 1999, e desde então quase todo ano (as vezes duas vezes no ano), a Dior lança um flanker dele. Só que vi no Fragrantica tem 16.
Outro dia caiu em minhas mãos uma amostrinha do J’adore L’absolu. Inevitável não compará-lo ao J’adore de 1999, o primeiro. Deste, tenho a dizer que é um grande perfume! Um floral lindo, daqueles efusivos e deslumbrantes, dourados! Da mesma grandeza de Fleurs de Rocaille e Lalique Lalique, porém mais “moço” e claro!
Quanto ao L’absolu de minha amostrinha, esperava mais força, por ser um “absolu” (vide fantástico post sobre aqui: http://www.perfumenapele.com/2013/01/o-guia-definitivo-dos-nomes-de-perfumes-parte-3/), oras! O que ele tem de bom não é a potência, mas a evidência das notas florais. No original de 1999 temos muitas notas frutais, que, mesmo em segundo plano, ainda teimam a se esgueirar entre as flores plenas de suas notas.
O L’absolu é um floral cremoso, vivaz, rico, presunçoso até. Foi criado em 2007 por Francois Demachy. O frasco continua o mesmo, porém a tonalidade do líquido é mais forte, dourada.
Notas de saída: ylang-ylang.
Notas de coração: tuberosa, rosas, jasmim.
Notas de fundo: notas frutais, sândalo, musk.
Não posso dizer nada dos demais flankers do J’adore, mas o L’absolu foi bem sucedido. Mas não quer dizer que não pareça bastante com o original. O que quero dizer é que não perde em qualidade e beleza, o que muito acontece quando são lançados 12.789 flankers da mesma fragrância.
Podia ser mais intenso, mais noturno. Mas ainda assim é de grande beleza! Pura feminilidade e luz!
É isso, J’adore L’absolu tem cheiro de luz!
Eu só discordo de você no fato de querer que J’Adore Absolu seja noturno. Acho que isso vai totalmente contra a verdadeira essência de pura luz dourada da fragrância.
“J’Adore” ler resenhas sobre qualquer J’Adore, mas a sua sobre o Absolu é bem próxima do que eu também penso. Eu nunca escrevi sobre o J’Adore e família porque não consigo pensar em nada melhor do que já tenham dito (e você foi uma delas). Um dia sei que vou fazer, mas “pro forma”, mas daí… vou apagar o seu nome.
(brincadeirinha).
Ah, eu queria uma versão dourada-noturna dele. Queria que fosse o L’absolu. Também me atrapalho ao falar do J’adore, ele dispensa resenhas na verdade… Sua boba! Quem sou eu pra competir com suas resenhas profissionais!
Não conheço nenhum flanker do meu amado J´adore. Dizem que o L´Or é o melhor. Quase rima? Socorro! Enfim, tô tão contentinha com o meu pai de todos, que nem ligo pros filhotes. Se bem que eu não ligaria de ter todos eles, sabe? rs
Jura? Queria conhecer o L’Or. Mas prefiro o “pai de todos” mesmo…
Eu conheci esse bonitão que você resenhou, só na amostra de 1,5ml, faz mais de três anos… Achei um J’adore 10 anos mais velho, carregado no ylang-ylang, sem o acorde frutal do outro. Um prato cheio para quem gosta de florais exuberantes, esse o é. Chiqueria!
E não tem ylang-ylang na pirâmide dele, pasmei! Mas foi essa a flor que senti dominando o salão.
Na sua pirâmide tem, na da Fragrantica, não. rsrsrs Endosso a sua!
Gostei da definição “uns 10 anos mais velho”, coube bem e definiu bem! Ele é pura exuberância mesmo, é luz dourada, é muito ôro, inshallá!
Hahahaha. Ai que eu me lembrei de O Clone. Gesuiz me alumia!
Tenho e gosto, mas acho as notas de ylang ylang demais.
Denise, eu acho ele ótimo! Opulento na medida! Estou indo conhecer seu blog! Bjos!
ola,eu tenho uma coleçao de j adore(j adore voile,j adore l absolut,j adore gold,jadore tradicional,para cabelos.amo todos mas o tradicional para mim e imbativel.acho que o l absolu lembra bastante o tarcila do boticario que ja foi descontinuado,ambos maravilhosos.bjos
A minha única birra do J’adore é que ele tem muitos flankers!
Por favor me falem o que acharam do J’adore L’absolu de 2012 (e onde consigo) e o J’adore Absolu de 2018, qual a sua experiência? Qual é o melhor? 😉
Olá Pamela. Não tive acesso a versão de 2018!