Conheci várias pessoas incríveis no Encontro Perfumado da APP. Entre elas, a Andréa Faria, que gentilmente me deu uma série de amostras luxuosas, e entre elas o delicioso Botrytis!
Antes de tudo, vamos falar um pouco da Ginestet… É francesa, tem mais de cem anos de idade e produz vinhos lendários. Foi fundada por Fernand Ginestet em 1897 e estabeleceu-se em Quais de Bacalan, em Bordeaux.
O trabalho da casa Ginestet baseia-se na consolidação da administração e da produção de vinhos que possuem o emblema Ginestet tanto na França e no mundo. Desenvolveu uma série de marcas de acordo com diferentes exigências dos consumidores: Ginestet , Frances Raízes, CAP270 por Ginestet e Marquês de Chasse.
Em 2008, Ginestet apresentou as duas primeiras fragrâncias: Brotytis e Sauvignonne. Seus aromas são inspirados por alguns dos aromas utilizados nos vinhos, os aromas primários de vinhos de Bordeaux. As fragrâncias são criadas em colaboração com a prestigiada Floresence, perfumaria de Grasse. A produção começou com a seleção de três vinhos: vinho branco seco, vinho tinto e Sauternes. Esses vinhos foram enviados para um instituto enológico em Bordeaux para descobrir as moléculas primárias que são posteriormente usadas na elaboração das fragrâncias.

Botrytis é delicado e marcante ao mesmo tempo, cheio de personalidade! Sinto nele uvas passas brancas embebidas em Martini delicadamente colocadas sobre uma camada de mel de flor-de-laranjeira, aquele mel clarinho, sabe? Sinto ainda flores silvestres e uma baunilha com cheiro de biscoito discreta. Tem cheiro de compota as vezes, de doce caseiro cozido por horas em panela de ferro…
Como sou de ‘viajar’, diria que é o perfume de Baco: sedutor, gustativo, inebriante, tentador. Dá vontade de lamber a pele que exala tal aroma, de cheirar mais de perto, de perder a linha…
Notas olfativas: mel, frutas secas, flores brancas, âmbar, uvas, marmelo, Gingerbread (seria biscoito de gengibre, o boneco de biscoito do filme do Shrek?).
Enfim, desejo um Botrytis! Quero me inebriar e brindar a essa delícia, quero ter minha parte Bacante satisfeita!
El Baco, por Leonardo da Vinci, posteriormente identificado por São João Batista. Fico com a primeira opção.
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Perfeita essa resenha!!
Já era curiosa no Botrytis, agora então…
Oi Diana
Também o conheci no encontro (a Carol levou), fiquei encantada com ele, você o descreveu muito bem, desesperado por um!
* desesperada
Somos duas desesperadas, então, Renatinha… mas a gente chega lá!
Tenho loucura pra conhecer esse cara há anos. Vou pro hospício sem cafungar essa cousa (a menos que eu ganhe na loteria – aí me livro do sanatório, ou não rs).
Um dia desses invisto nesse lindo! Ah, eu ainda compro!