Fui apresentada a tal precioso pela consultoria da Ego in Vitro, essa marota dos perfumes espetaculares!
A marca Parfumerie Generale de Pierre Guillaume é primorosa e todos os perfumes da marca que conheci até agora são magníficos! Iris Oriental ‘nasceu’ em 2006, era chamado anteriormente de Iris Taizo e não sei o motivo da mudança de seu sobrenome. Seu número dentro da coleção da marca continua sendo o ’14’.
Começa com flores melífluas, frutas maduras levemente salpicadas de especiarias! Gardênia? Pêssegos? Cardamomo? Incensos e resinas? Almíscares, madeiras, baunilhas: calor! E tudo isso só de cenário, de pano de fundo para a atuação da aqui soberana íris!
Íris vestida de seda dourada, que farfalha e acaricia a pele a cada passo! A cada movimento liberta um de seus coadjuvantes: ora o mel, ora os incensos resinosos, ora as madeiras quentes e macias. Volta e meia ainda aparecem especiarias picantes, doces e profundas. Daquelas que a gente nem sabe o nome, mas quer levar à boca para conhecer o sabor…
Segundo o site da marca, seus ‘ingredientes’ são: “cardamomo da Guatemala, íris, madeira Jinko, mel de figueira, baunilha do México e preciosos ungüentos infundidos com o calor do sol…”
Engraçado como tudo nele me lembra ouro: o mel, os incensos em resina – pequenas pepitas aromáticas – a raridade das especiarias, o calor do sol irradiando das madeiras…
Se Iris Oriental fosse um tecido, a seda dourada que falei antes, seria essa rara seda produzida com o fio de mais de um milhão de aranhas nativas de Madagascar: naturalmente dourado!