White Suede, Tom Ford

Ganhei essa amostra da querida Adry! Estava ao mesmo tempo curiosa para usá-lo e com dó de gastar, mas enfim acabei usando: a curiosidade venceu.
White Suede me trouxe tantas associações… logo ao passar na pele lembrei do shampoo de camomila que eu usava quando criança, mas não lembro a marca. Depois a tonalidade verde dele me lembrou brevemente o do Covet, aquele verde-cremoso. Depois me veio a lembrança do virginal lírio-do-vale do Dioríssimo e ainda – pasmem! – lembrei da colônia amarelinha do Snoopy. Uma coisa herbal delicada.
E tudo vinha de assalto na cabeça e passava, não era nada daquilo, eram só impressões, lembranças, buscas no ‘dicionário olfativo’ de minha cabeça…
White Suede é o perfume mais andrógino que já senti e já senti muitos. Ele é indistinto, é acima de qualquer definição de feminino-masculino que nos é imposta culturalmente.
Ele brinca com rosas brancas, com folhas orvalhadas, com couro, com almíscar, com resinas de pureza ímpar.
Tem faceta adstringente de folhas de chá e ervas-de-cheiro, tem o frescor-doce-tóxico de lírios e rosas brancas, tem lá no meio – tímida – fumacinha de olíbano da mais pura qualidade. E o tempo todo, rodopiando em volta, temos couro macio e fino, coisa trabalhada pelo mais gentil dos artesãos. 

White Suede não é para ‘passar’, borrifar. É para vestir…

Foi criado em 2009 pela casa de fragrâncias Firmenich e suas notas oficiais são: rosa, açafrão, tomilho, chá, olíbano, lírio-do-vale, sândalo, camurça, âmbar, almíscar.

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