Quem acompanha o blog sabe que eu morro de amores pelos perfumes Lolita Lempicka: cheiro, frasco, conceito, tudo me agrada na marca.
Perfumes feitos para fadas, sereias e ninfas. Mas desta vez meu pensamento foi além: pensei na Deusa gaulesa Abnoba, protetora dos rios e florestas. Por outro lado pensei na lâmpades, ninfas subterrâneas do séquito de Hécate…
Porque Minuit Noir é escuro. Escuro, misterioso, convidativo. Poção forte: ame ou odeie.
Feito do que dorme no leito da terra, do que está escondido, de raízes. Somente deusas e ninfas que conhecem bem a terra que abençoam poderiam saber onde estão ocultos esses tesouros.
No primeiro contato achei que o perfume tinha forte aspecto medicinal e cheiro de queimado. Pensei em xarope fervido e reconheci uma nota já bem conhecida para os amantes da marca Lolita Lempicka: o alcaçuz, desta vez com potência máxima.
Depois surge outro ‘tesouro enterrado’, o patchouli. Escuro e profundo, torna-se achocolatado depois de umas 2 horas na pele.
Iris e violeta são flores que geralmente causam efeito boudoir, nos fazem pensar em maquiagem. Não aqui: essas notas florais empoadas, adocicadas e mágicas, trazem a lembrança de que toda mulher carrega dentro de si um poder muito forte, ancestral e místico.
O perfume foi uma edição especial lançado em 2010.
Notas olfativas: alcaçuz, patchouli, íris, violeta.
Lillicarripillica!
Eu adoro o meu Diana.
Ótima resenha, como sempre.
Quero conhecer (e viver lá também) a primeira deusa.
adoro ler as resenhas de gente sensível à perfumes! um viagem a um mundo muito bonito
Obrigada Rita! Venha sempre viajar comigo!