Falar da conhecidíssma colônia 4711 é falar da história da perfumaria! Nasceu na cidade de Colônia, Alemanha, na rua Glockengasse, nº 4711, propriedade da família Mülhens.
E tem polêmica também. Quer saber do golpe sofrido pelo fundador da marca, o Wilhelm Mulhens, dá uma lida aqui. A questão é que em 1804 ele adquiriu os direitos da já renomada perfumaria Farina e passou a usar o nome a torto e a direita em suas criações. Tudo isso sem saber que o tal Farina que vendeu os direitos nem sequer era da família famosa. Era só um homônimo aproveitador mesmo.
Demorou, mas em 1840 ele teve que parar de usar o nome do coleguinha famoso… Outras fontes dizem que só em 1881, o sobrinho Ferdinand Mülhens foi sentenciado a não usar o nome Farina na companhia.
Voltando…
A 4711 foi criada em 1792 pelo perfumista caraquetentousedarbemecaiunumgolpe Wilhelm Mülhens, em Colônia. O número 4711 surgiu quando, durante a ocupação francesa na cidade, um comandante francês ordenou uma nova numeração das casas. A casa de Mülhens recebeu o número 4711.
Passado muito tempo e muitas transações comerciais, em 2007 a 4711 passa a ser propriedade da Mäurer & Wirtz.
O 4711 é uma das colônias mais conhecidas do mundo, e mantém sua formula inalterada há mais de 200 anos! E espero que continue assim!
Aos eternos buscadores de ‘projeção e fixação’ no mundo dos perfumes, 4711 pode ser uma grande decepção. Aos que entendem que uma colônia é um prazer, um luxo volátil e revigorante, 4711 pode ser o paraíso.
É refrescante, vigorosa e todas as vezes que usei senti a real sensação de vivacidade, limpeza e frescor. Tem notas cítricas e herbáceas na saída, um delicado e sutil coração floral e a base é amadeirada e verde.
Muitos o comparam ao caríssimo Neroli Portofino do festejado Tom Ford.
4711 é refrescante, tônica e elegante. Um prazer íntimo, para si e para os que chegam bem perto.
Notas de saída: óleo de laranja, pêssego, manjericão, bergamota, limão siciliano.
Notas de coração: ciclamen, lírio, melão, jasmim, rosa búlgara.
Notas de fundo: almíscar, vetiver, patchouli, sândalo, musgo de carvalho, cedro.
Fontes:
http://www.perfumart.com.br/resenhas/4711-original-eau-de-cologne
http://www.porquenaotravels.com/2013/09/colonia-e-a-guerra-dos-perfumes-casa-farina-ou-4711.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/4711
E não deixe de visitar o site do Museu do Perfume da Casa Farina, aquela que foi sacaneada por décadas…
Diana, querida!
Fazia tempo que não lia uma resenha sua
Amei! Pq amo esse perfume e nunca tive um para chamar de meu.
Adorei a resenha e não conhecia alguns fatos curiosos sobre ele!
Saudade
Beijo
Paty
Paty!!! Que bom te ver por aqui! Tbem tô com saudades!