Estou muito feliz pois abriu uma loja de departamentos aqui perto do trabalho e lá tem muitos perfumes disponíveis para que os clientes conheçam. Só não cito nomes para evitar transtornos. Lá testei algumas vezes o Scandal.
A embalagem é belíssima, me lembra um outro que também tem as perninhas pra cima, o Head Over Heels, da Revlon, de 1994. Então até agora, nada novo no front, espero que o perfume me surpreenda.
Mas…
Scandal é uma bomba adocicada de flor de laranjeira e mel, com base de caramelo.
Eu podia parar por aqui, mas vou prosseguir. Inicia com nota frutal cítrica bem discreta, que logo é suplantada com força pelo mel, flor de laranjeira, gardênia e jasmim. Uma bomba de flores brancas com sua faceta melíflua, adocicada e cremosa. Essa parte é deliciosa! Trás sensações quase táteis e maciez e luminosidade. Achei que tinha coco, mas não segundo as notas olfativas oficiais.
Quando surgem as notas de fundo, em minha modesta e dispensável opinião, Scandal perde o ritmo e se torna mais do mesmo. Chega uma forte onda de caramelo, aquele patchouli doce/ardidinho que já vimos até a exaustão e um breve toque licoroso que vem do alcaçuz.
No meio dessa mesmice tem um quê animálico e interessante que vem do mel e da cera de abelha, mas é tão, tão discreto. Quase nem aparece.
Pronto, acabou. Bem como minha empolgação em conhecer o Scandal.
Criado em 2017 por Daphne Bugey, Fabrice Pellegrin e Christophe Raynaud.
Notas de saída: laranja sanguínea, mandarina.
Notas de coração: mel, gardênia, jasmim, flor de laranjeira, pêssego.
Notas de fundo: patchouli, cera de abelha, alcaçuz, caramelo.
Um dos perfumes mais enjoativos que testei. É um Scandal de enjoo.
Achei ele bem bestinha…
Gostei da abertura, mas só.