Alguns equívocos: não foi a primeira fragrância a usar aldeídos, mas quem sabe, em tal proporção tenha sido…
Não foi o primeiro a usar frascos ‘farmacêuticos’, François Coty iniciou sua carreira em uma pequeno laboratório que já o fazia.
Além da questão mística, o número 5 escolhido por Gabrielle tem a ver com seus estudos teosóficos feitos ao lado de seu amante Boy Capel, e ainda o tinha como número icônico desde sua infância e adolescência no convento de Aubazine.
Durante a segunda guerra mundial era vendido em armazéns para soldados de todas nacionalidades que, mesmo sem saber pronunciar o nome do perfume, levantavam os dedos da mão espalmada em referência ao número 5.
Nem sempre os ‘direitos’ sobre o perfume foram de Coco, durante décadas pertenceu aos irmãos fundadores da Bourjois em virtude de um acordo feito com Mademoiselle Chanel, ela tinha apenas 10% de direitos sobre os lucros das vendas.
Nos anos 70 houve propagandas inadequadas a tudo que Coco pensou sobre o perfume, mostrando uma atmosfera virginal, com jovens moçoilas de olhar apaixonado…
Mas sim, Chanel N°5 é chamado de ‘le monstre’ na indústria perfumística e atualmente um frasco do perfume é vendido a cada 30 segundos…
Mais uma vez recomendo a leitura do espetacular livro de Tilar Mazzeo, “O SEGREDO DO CHANEL Nº 5: A história íntima do perfume mais famoso do mundo”. Imperdível!