Criado em 1982 por Sophia Grojsman, Vanderbilt merece um lugar entre os cássicos da família oriental floral. A embalagem é simples (perto de algumas embalagens atuais), vidro redondo com um cisne muito bem trabalhado, tampa dourada com o nome da grife “impresso”. Vanderbilt é um perfume floral intenso, com um quê de atalcado, e levemente adocicado. Mas que fique claro: não o doce gourmand, o doce melífluo das flores!
Nota-se bem as notas de flor de laranjeira, jasmim, rosas, tuberosas, amarrado por uma baunilha madura e nada comestível e sândalo profundo. Não sinto as notas de vetiver que estão presentes na formulação. A canela aparece sutil, uma visita breve. A fixação é boa, em torno de 6 horas.
Notas de saída: bergamota, flor de laranjeira e abacaxi
Notas de coração: jasmim, rosa, tuberosa e ylang-ylang
Notas de fundo: sãndalo, canela, baunilha, vetiver, opoponax e civeta
Quem gosta de perfumes cálidos e clássicos pode ir sem medo! E não tem cheiro de “perfume de avó” (ai, como odeio tal definição, o adequado seria “datado”). O perfume é vendido em sites internacionais a um valor bem baixo, o que faz de Vanderbilt um verdadeiro achado.