Habanita é a expressão de uma época. Um grande perfume, mais uma obra de arte da casa Molinard, criado em 1921. Para a mulher que se emancipava e não tinha medo de ser estereotipada. Inicialmente criado para aromatizar cigarros, atingiu tamanho sucesso que originou a fragrância. O frasco Lalique em tom negro é uma obra de arte, com suas lânguidas e fortes ninfas… Para mim, o aroma lembra tabaco, couro, rum… enfim, tudo que era distante da realidade das mulheres da época por pertencerem até então, ao universo masculino. Ao mesmo tempo, trás uma doçura encantadora e hipnótica vinda das flores e frutas presentes na formulação. Em 1988 Habanita fora reformulado, mas manteve os 600 (!!) ingredientes de sua formulação original, sendo que algumas proporções foram alteradas.
Notas de saída: pêssego, flor de laranjeira, bergamota
Notas de coração: rosa, jasmim, heliotrópio, ylang-ylang, madeira de cedro, vetiver, mimosa, noz moscada.
Obra-prima! Perfume pouco conhecido aqui no Brasil. Tudo é lindo: a fragrância, o frasco, a história. Ainda não tenho, mas o desejo com ardor! Hehehehe. Foda sua resenha, Diana.
Obrigada, Rafaella! Habanita é incrível mesmo, indispensável em toda coleção!
incrivel como um perfume de 91 anos demonstra ser tao jovial
Pois é, Thalitta, é um grande marco da perfumaria, eterno!
Diana, sua malvadinha, não conheço e agora sinto que preciso conhecê-lo, hehehehe!!!!
Não perca a oportunidade, Adriana! Habanita merece ser conhecido e admirado! Venha sempre ao blog! Bjos!