ROSA
A rosa – Rainha das Flores – era muito valorizada na época das antigas civilizações persa, egípcia, hindu, grega e romana. E ainda é nos dias de hoje. A palavra rosa origina-se da palavra grega RODON, que significa VERMELHO.
Na mitologia grega, a cor vermelha das rosas vem do sangue de Adonis, jovem de grande beleza que despertou o amor das deusas Afrodite e Perséfone. Zeus determinou então que elas “dividiriam” o jovem, a partir daí associado ao ciclo de morte e fertilidade, pois passava parte do ano no submundo com Perséfone. Ferido por Ares, deus da guerra e amante de Afrodite, seu sangue tingiu as rosas. Outra versão do mito diz que Afrodite, que corria por entre os bosques para socorrer o seu amante, o jovem Adonis, feriu-se e o sangue que escorria de suas feridas coloriu as rosas brancas de vermelho.
Em Roma as rosas eram usadas em guirlandas decorativas, em banhos perfumados e produtos de perfumaria. No antigo Egito, Cleópatra usou do poder afrodisíaco das rosas para conquistar Marco Antônio. A Imperatriz Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte, cultivava dezenas de espécies de rosa em seu castelo, na França.
A rosa damascena é cultivada na Bulgária desde o século 16 e as flores vermelhas, colhidas manualmente ao raiar do dia, produzem um óleo marrom-amareladas, sendo necessárias cinco toneladas de pétalas desta rosa para se obter um quilo de óleo essencial, destilado a vapor. É o óleo de rosas mais fino e caro do mundo.
A rosa centifolia é cultivada no Marrocos, na França, na Argélia e no Egito. Produz um óleo essencial mais barato, necessitando cerca de duas toneladas das rosas cor-de-rosa para se conseguir um quilo do absoluto (óleo amarelado extraído por solventes, não um óleo essencial puro).
Outras espécies de outros locais do mundo também fornecem bons óleos, mas a rosa centifolia e a rosa damascena são as duas principais. Índia, Turquia, Rússia são outros países produtores de rosa. Na Índia, se costuma destilar uma quantia de pétalas de rosas e com a água resultante destilar rosas frescas mais umas duas vezes, fazendo render cerca de dois litros e meio de attar de rosas. De acordo com a origem, pode-se imaginar o preço final de suas preciosas gotas.
Infelizmente, devido aos altos preços, é muito comum se adulterar os óleos ainda na produção, misturando óleos de primeira destilação com óleos da segunda, terceira ou até quarta destilação.
Fonte: http://www.aromalife.com.br/index.cfm?uPag=Textos&ID=33
Sou uma apaixonada pelas rosas,todo produto que especificamente as contem eu logo quero,o odor delas é finíssimo e muito feminino,como não gostar?!
Estou amando seu blog,está cada vez mais rico e trazendo sempre informações preciosas p/ gente,continue assim…
Obrigada, Mailen, suas palavras me fazem feliz, por ver que estou conseguindo manter o blog interessante pra vocês!!!!
E viva a rosa! Adoro!
Faço minhas as palavras de Mailen, seu blog está super erudito, Diana! =)
A rosa foi redescoberta na década de 2000 e está firme e forte na atual. Chloé New, Parisienne, Trésor Midnight Rose, Stella, L’eau d’Issey Florale são alguns dos perfumes destinados às moçoilas phynas que querem fugir da onda gourmand.
Obrigada, Rafaella. A idéia não é só falar sobre os perfumes em si, mas sobre matérias primas, curiosidades, métodos de produção e demais assuntos relacionados a perfumaria! Em breve falarei do Parisienne!