Verveine en Fleurs, Molinard

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“Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá
A folhinha do alecrim
Cheira mais quando pisada
Há muita gente que é assim,
Quer mais bem se desprezada
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin-do-lelê
Outra vez tin-do-lalá”

“Meu limão, meu limoeiro” – Inezita Barroso

E assim é o Verveine en Fleurs! Um limoeiro, cascas de limão, raspas de limão, suco de limão, folhas de limão partidas. Um punhado de ervas aromáticas esmagadas (uma ‘mão’ de verbena, outra menorzinha de alecrim e algo bem sutil de menta), algumas flores brancas de relance (jasmim, flor-de-laranjeira). Lá no fundo tem alguma madeira verde e masculina.

Não dá pra falar muito mais dele. A explosão cítrica é tão forte, tão intensa que as vezes ele fica com cheiro de desinfetante. É uma boa pedida para quem gosta de aroma cítricos extremos. Eu, sinceramente, não consegui usar o Verveine em Fleurs, achei que esse limão veio agressivo demais, prepotente, imperativo, adstringente. O nome do perfume prioriza a verbena, mas o soberano aqui é o limão.

Desta vez não deu, querida Molinard…

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3 comentários sobre “Verveine en Fleurs, Molinard

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