Nascido em 2007 pelas mãos de Christophe Raynaud e Sylvaine Delacourte, tal filhote do Insolence me frustrou. É juvenil e quase indiferenciado, sem personalidade, tentando se encaixar na mesma prateleira onde já estão muitos perfumes cor-de-rosa.
Embora carregue algo do Guerlinade característico da marca, ele é um floral frutal adocicadinho comum: começa com frutas vermelhas docinhas-azedinhas, tem coração floral polvoroso, me fez pensar em íris e marzipã. Termina com notas de fava-tonka e baunilha, ainda envoltas em nuvem amendoada e polvilhadas com delicado açúcar de confeiteiro.
Tem discreta tonalidade gourmand, dá uma breve passada na confeitaria e sai de lá com algumas balinhas escondidas no bolso, mas não se deixa perder no mundo de gulodices, não!
É desses: flerta com tudo, não se compromete com nada! Nem com as flores, nem com as frutas, nem com os doces… talvez aí esteja a beleza dele…
Notas de saída: framboesa, cítricos.
Notas de coração: jasmim, flor de amêndoa.
Notas de fundo: baunilha, patchouli, fava-tonka.
É gostoso sim, mas não tem nada de mais. Se a intenção foi agradar multidões, aposto que conseguiu!
Acho que o “My” é o irmão songa-monga do malandríssimo Insolence! Sabe, aquele que ficava de café-com-leite na hora de brincar? Enquanto o Insolence estava na outra quadra, o My Insolence ainda tava amarrando o cadarço… Nem investi!
Exatamente, falou tudo, Pri!
Acabei comprando esse danado na promoção da Sephora, tem algo nele que me faz lembrar o Lolita Lempicka premiere parfum, mas enquanto o LLPP evolui, o my fica ali quietinho. É cheiroso mas não tem emoção, não tem faceta feérica. Decepcionei um pouco,
Putz, que pena!
Eu amo esse perfume e estou sofrendo pela dificuldade em encontra-lo.
É, ele foi reformulado, e não vi muita gente satisfeita com isso não. Ainda não senti, mas li que o perfume não é mais o mesmo…