Diz a cantora Katy Perry que a mulher descrita por Freddie Mercury na música ‘Killer Queen’ (do álbum Sheer Heart Attack, de 1974) a inspira desde seus 15 anos e é o retrato da mulher que ela sonhava ser.
Em minha modesta opinião, fã que sou da boa perfumaria e do Queen, acho que a ‘dama’ descrita na canção não se daria muito bem com o perfume da Katy Perry. E explico o motivo:
A música fala que os perfumes da “Rainha’, vinham naturalmente, de Paris. Em outro momento, cita a suposta relação dela com Khrushchev e Kennedy. Ora, tais líderes são lá dos anos 50/60. E nesta época, o que tínhamos na perfumaria em Paris? Muita coisa, mas nada do estilo do rubi da Katy. Ainda bem.
Divagações a parte, vamos ao perfume, na minha opinião, erroneamente nomeado de Killer Queen…
É a cara dos clips da Katy Perry. Tudo docinho, com estética girlie! Começa com frutinhas vermelhas em profusão! Chuva de frutinhas vermelhas, ao natural e em forma de balas de gelatina.
As notas florais de seu coração, o jasmim e a frangipani são facilmente identificáveis, dão um pouco mais de ‘consistência’ ao perfume, mas ainda são tímidas e se deixam esconder facilmente pelo turbilhão doce das frutinhas de gelatina.
As notas de base são macias e adocicadas, coisa da nota amadeirada e do pralinê. O patchouli faz só uma ‘ponta’, dá uma tchauzinho tímido e fica o resto do tempo ali no canto, triste figurante que tentou trazer uma tonalidade doce mais adulta, mas foi colocado pra correr pelos confeitos.
E só, acabou.
Perfume voltado ao público adolescente, perfume de celebridade. Geralmente eles são assim, rasos.
Mas o frasco é bonito que só! Aliás, de todos os perfumes da Katy Perry né? Eu mesma estou louca pelo Purr, só por causa do gato…
Notas de saída: bergamota, ameixa, frutas roxas e vermelhas.
Notas de coração: jasmim, frangipani, celosia.
Notas de base: pralinê, patchouli, madeira de Cashmere.
“Perfume de celebridade pop”, em 98% dos casos são exatamente assim: rasos, como é exatamente a profundidade dos lançamentos musicais delas/eles. Chega como um circo colorido, cheio de efeitos, exuberante e berrante, para em minutos desaparecer. Aqui é vendido como “griffe” em lojas de perfumes e departamentos…nos EUA vc deve achá-los nas prateleiras de algum Wall Mart da próxima esquina.
Isso mesmo Bira…
Olá Diana! Não sei porque, mas não consigo gostar de nenhum perfume de celebridade, especialmente os lançamentos mais recentes. Um motivos, acho que sei: a maioria deles são adocicados e, por ser uma “garota cítrica” acabo não me adaptando. Mas você tem toda razão ao afirmar que de Killer Queen, esse perfume não tem nada! Só se for para matar a rainha de diabetes, rsrsrs!
Matar de raiva! Eu sou fã dos arroubos gourmands, mas do jeito que as ‘celebridades’ apresentam em seus perfumes não dá. Mas olha, tem coisa boa da Britney, da Madonna… nunca dá pra generalizar!
Justiça seja feita mesmo, Diana, não dá para generalizar. Believe, Truth or Dare (ô Tuberosa gostosa), Reb’l fleur e Rebelle são bons. A meu gosto e nariz são bons. Amo a manga do Reb’l fleur (não consta nas notas, mas sinto a danada lá, bem madura e suculenta, rs.), pena que a duração dele seja pouca.
Pois é, nada nessa vida se pode generalizar mesmo! Da Rihanna só conheci o Rebelle, e achei que tem muito cheiro de coco. Pra mim não deu, mas é sim um bom perfume!
Tenho uma amostra dele e nunca dei bola. Minha intuição sempre me disse que eu não tava perdendo nada. Mas é claro que sou teimosa e vou cafungar. rs
Vai achar uma droga, te falo…