Falar da história da perfumaria é falar da história do homem. Primitivos já esfregavam plantas e demais materiais na pele para fins de cura, ritos de passagem, e para se tornar mais atraentes perante seus companheiros. O perfume tem acompanhado o homem na hora de amar, de rezar, em seu luto e comemorações. Para chegarmos ao perfume na forma que conhecemos atualmente, temos que visitar diferentes épocas e civilizações. O nome “perfume” origina do latim, per fumun ou pro fumun, que significa “através da fumaça”. Significativo. Afinal, os homens sempre ofertaram aos seus deuses o que lhes era precioso e até hoje muitas religiões utilizam-se se incensos e outros matérias fragrantes em seus ritos. Volta e meia nos deparamos com notícias de descobertas arqueológicas de jarros, ânforas, potes e demais recipientes que eram utilizados para armazenar essências e ungüentos preciosos. No antigo Egito tais preciosidades acompanhavam os faraós em suas jornadas após a morte, eram depositados nas pirâmides com outros pertences e oferendas em alimentos. Na Bíblia, na passagem sobre o nascimento de Jesus, um dos reis-magos presenteia o recém nascido com incenso, tamanha era a preciosidade de tal material. Muitas vezes, a essência era tida como medicação e fazia parte da parafernália de cura dos povos antigos. Bom, a primeira “greve” documentada aconteceu quando o faraó Ramsés II passou a racionar ração e tabletes de ungüento perfumado que eram usados sobre a cabeça. O calor do sol derretia tal cubinho feito de gordura animal e essências perfumadas, e serviam como matéria refrescante e protegiam dos efeitos do sol.
Acima, painel encontrado em um túmulo egípcio que ilustrava a extração da essência do lírio (observe a esquerda a mulher trazendo um cesto da flor para tal processo). Obra exposta no Museu do Louvre.
Pois é, perfume é história…
No Império Romano o perfume atinge maior importância. Pessoas de alto poderio abusavam das fragrâncias para mostrar sua prosperidade e tornar o ambiente agradável. Pétalas de flores eram espalhadas nos salões, paredes e cavalos (sim, cavalos) eram besuntados de pomadas perfumadas, e existem relatos de que alguns impregnavam as solas de suas sandálias para deixar um rastro perfumado por onde passavam…
Porém, o perfume como conhecemos começou a ser estruturado na Idade Média pelos alquimistas. Mas isso é história para outro momento…
Quem disse que perfumaria nãoé cultura!?Estou surpreso com desde quando isos é usado(se eu cosneguir algo sobre perfume no oriente te mando.)E esse tablet egipicio..aprece util no nosso verão!
Já tenho algum material sobre perfumaria no Oriente, em breve falarei sobre, mas agradeço se vc puder ajudar!!! Pois é, perfume é cultura!!!!