Ele veio no último lote de amostras dos perfumes que recebi da Consultoria do Daniel Barros, da Ego in Vitro. Ô menino que sabe escolher perfumes baseado nas suas características pessoais e opções! Minha cara, esse Muscs! Acertou em cheio!
E vamos ao mais belo dos almíscares…
Logo ao passar me senti em um lugar gelado, de ventos cortantes, desses que pedem roupas pesadas. Também pensei em algo viril, forte e até mesmo brutal. Seria um viking ou um saxão? Leônidas ou Xerxes? Alexandre, o Grande ou Júlio César? Heitor ou Aquiles? Gênghis Khan? Enfim, acho que deu pra entender a alma do perfume né?
Começa sujo, couro amolecido pelo uso, suado. Cheiro animálico, sementes quase enteógenas, flores encardidas, amassadas e um fundo doce ‘de pele’, cheiro do pescoço do homem amado ao acordar…
E depois de muito tempo de selvageria e virilidade (não em questão de gênero – mas de potência – aqui não existe masculino ou feminino, nessa Terra de Gigantes…), o guerreiro se acalma. Chega em casa depois de longa jornada, abraça a esposa que cheira a flores e beija os filhos de pele rósea e abaunilhada. Tira o pesado casaco e se aproxima da lareira. Sorri, feliz por ter retornado ao lar.
De almíscar sujo e orgânico passa a algo macio e confortável, como um abraço de alguém familiar e desejado… Por isso digo: é o mais belo dos almíscares!
Foi criado em 1998 por Christopher Sheldrake e suas notas são: civeta*, ládano, almíscar*, rosas, ambrette, âmbar, patchouli, baunilha, alcarávia (cominho).
*Infelizmente, pelo que li, Muscs KK utiliza em sua formulação almíscar e civetta de origem animal. Deixo claro que sou contra a utilização de tais produtos extraídos de animais na cosmética ou em qualquer segmento, mas aqui a discussão não é essa. Aqui falo de perfumes, e não tenho como negar a excelência de tais ingredientes…
Cara que interessante esse negócio do “ego in vitro”! voce fez o plano premium? … meu Deus eu vou à falência desse jeito hahaha 😀
quanto a resenha parecia que estava revendo as imagens daquele seriado do History VIKINGS ! adorei.
Rafael, olha no site da Ego in Vitro, vale super a pena. Uma viagem, uma descoberta depois da outra! Jornada!
Também pensei no excelente seriado VIKINGS qdo escrevi a resenha! A cara do Ragnar e do Rollo!
hahaha do Ragnar nem tanto, acredito que o ragnar teria mais cheiro de “sangue”… já o Rollo realmente com todos aqueles pesados casacos ficou perfeito 😀
e qnt ao Ego in Vitro acho que vou acabar me rendendo rsrs