Não é segredo que o país está em maus lençóis. Crise política e econômica, corrupção, crise hídrica, pedido de impeachment, panelaço… E é por isso que a Mesa Redonda dos Blogs Perfumados de março resolveu embelezar a coisa toda e falar de perfumes lindos! Perfumes que de alguma forma, fazem recuperar a esperança em dias melhores! Começo com L’Heure Bleue, da Guerlain! Falei dele aqui, e não me acanho de trazer novamente essa beleza de 1912! O perfume fala da hora-azul, o momento do entardecer quando o sol se põe e as estrelas aparecem. Como eu disse anteriormente, L’Heure Bleue soube envelhecer sem perder a beleza e o encanto! É uma mulher madura, sábia, sedutora e que guardou no coração a esperança e a intensidade de seus 15 anos. Necessário a todos fãs da arte da perfumaria!
L’Air du Temps, de Nina Ricci foi criado em 1948, logo após o término da II Guerra Mundial e as pombas em sua tampa simbolizam a paz. Ar dos novos tempos, é um perfume floral especiado datado, rico e aveludado. Em breve farei resenha dele! Seu frasco´e um dos mais belos de todos os tempos, desenhado por Marc Lalique.
Joy, de Jean Patou foi considerado por muito tempo ‘o perfume mais caro do mundo’. Foi lançado em 1930, em meio a Grande Depressão de 1929, época de privações e desespero. Utilizava as matérias primas mais caras e foi como um ‘antídoto’ ao esmagamento financeiro da grande maioria das pessoas da época. Diz-se que era feito com 10.600 flores de jasmim e 28 dúzias de rosas!
Shalimar dispensa apresentações! Nada mais belo do que o amor, e o ode ao amor imortal da casa Guerlain teve aqui uma resenha simples, pois não encontrei na época inspiração à altura de sua beleza. ‘Nasceu’ em 1921 porém só fora lançado no mercado em 1925 e é considerado patriarca da família Oriental. Usou dose exagerada de vanilina em usa composição, o que lhe conferiu sensualidade e feminilidade únicas! Segundo nos conta a Srta. Anjos, do belíssimo blog Perfume na Pele, havia um ditado de época que dizia que uma ‘mulher direita’ não fumava, não dançava tango, nem usava Shalimar. Nos casamentos e enlaces que vou sempre uso Shalimar! Como se fosse um desejo de eternidade ao amor que estou ali presenciando!
Chanel Nº5 Eau Premiere é democrático, e essa é uma de suas belezas! É para quem ama e para quem odeia o Chanel N°5-pai. É para quem gosta do vintage, mas não abre mão da modernidade. Ele não nega as origens, mas inova com extrema elegância e bom gosto! Falei dele aqui.
Com a alma, os olhos e o nariz enlevados pelo belíssimo quinteto acima, recomendo a leitura: Le Monde est Beau, O templo dos Perfumes, Parfumeé, Perfume Bighouse, Floral & Amadeirado,
Infinitamente magistral emocionante apaixonante como tuas explanações de cada preciosidade que foram aqui relatadas . Eu quero mais sempre mais pois , a vida fica perfeita com parfuns , sem eles acho que nem a noite nem o dia ficariam com sabor de liberdade de expressão quais eles nos transformam em cada nuance de suas magias e meu mundo sem eles não seria tão magnífico e mágico . Bjs
Enviado do meu iPad
>
Obrigada, Ana! O que seria de nós sem os perfumes para nos transportar diariamente para outras realidades? Bjos!
Ontem mesmo eu tava de L’Air du Temps. E um dia ainda vou conhecer esse tal de L’Heure Bleue!
Tenho amostrinha do L’Air. Vou usar esses dias…
TOP TOP TOP! Esta lista foii escolhida a dedo. Todos perfumes lindíssimos. Se pudesse teria litros de todos. Beijocas de Elisabeth
De fato, escolhi a dedo, Beth! Obrigada e beijos!
Shalimar é mesmo uma beleza! Sou louco pra conhecer Joy! Belo seu post! Um beijo!
Shalimar é rei, Cris!
Ah o 5 Eau Premiere… quero tanto um pra chamar de meu… lindo, lindo!
E lindo de novo!